sábado, 30 de janeiro de 2010

Dez coisas super úteis que toda mulher deveria ter no carro



Tem gente por aí que praticamente leva uma réplica da sua casa dentro do carro. Há quem já tenha inclusive feito o próprio carro de casa, numa situação de desespero. Mas longe de qualquer exagero, se você é apenas uma mulher prevenida, alguns itens jamais poderão faltar no seu carro. Confira na listinha abaixo se seu amigo com rodas está equipado com todos eles:

10 - Kit de primeiros socorros: lembra daquela lei maluca que tentaram emplacar uns anos atrás, que fez todo mundo comprar o kit de primeiros socorros e depois caiu em desuso? Talvez ainda tenha sobrado um dessa ocasião e seria uma boa mantê-lo dentro do carro. Se não for o caso, apenas mantenha numa caixinha band-aids, gaze, tesoura e esparadrapos. Você não vai dar uma de paramédico, mas no caso de um corte pequeno, ou machucado mais simples, vai ser util.

9 - Itens de higiene pessoal: papel higiênico é básico, nunca se sabe quando você vai parar em algum lugar com banheiro desprovido desse item tão fundamental. Mas vale levar também absorventes, lencinhos umedecidos, desodorante e uma toalhinha pequena.

8 – Guarda chuva: às vezes carregar diariamente um guarda-chuva na bolsa pode ser desconfortável e pelo incômodo você acabar deixando em casa. Mas no carro nem ocupa tanto espaço assim e definitivamente é util. Ainda mais no nosso verão maluco, que chove de uma hora para outra.

7 - Carregador de celular: de preferência aquele que pode ser conectado na bateria do próprio carro, mas já existem outros no mercado que funcionam numa emergência, com pilhas. Vale procurar e manter a mão para não deixar de receber ligações importantes ou mesmo ligar para alguém numa situação de aperto em que você não vai querer contar com os telefones públicos da cidade.

6 - Ecobag: não use mais como desculpa para pegar sacolinhas de plástico no mercado o fato de você não ter passado em casa antes de ir às compras. Mantenha sua fiel escudeira, ecobag dentro do carro sempre.

5 - CDS ou iPod com adaptador para o carro: a vida nas grandes cidades às vezes pode ser mesmo desgastante, especialmente nas horas perdidas no trânsito. Para não morrer de tédio, ou de raiva, ouvindo a hora do Brasil, ou qualquer outro programa de rádio, mantenha uma playlist sua, com os hits que você gosta de ouvir e que vão dar uma amenizada na espera.

4 - Agasalho: se você mora num lugar como Porto Alegre, Curitiba ou alguma outra cidade em que o clima muda de repente e esquenta ou esfria sem maiores avisos, não esqueça do clássico casaquinho. Há quem leve quase todo o guarda-roupa dentro do carro. Não precisa tanto, apenas um agasalho para os imprevistos climáticos, de preferência básico, para não destoar da produção que você estiver usando no dia.

3 - Salgadinhos, bolachas ou outro tipo item de alimentação não perecível: quem mora longe do trabalho, ou faz longas viagens de carro muitas vezes se vê faminta no meio da viagem e sem ter onde parar para um lanchinho. Quem tem filhos então, sabe bem do que estamos falando... Petiscos rápidos, como biscoitos salgados ou algum tipo de castanha (para as mais neuróticas com farelos no carro) vão quebrar o galho nessas horas.

2 - Moedas: infelizmente moramos num país onde a cada esquina alguém pede esmolas. A gente não encoraja a mendicância, mas experimente deixar seu carro estacionado na rua e não dar uns trocados na volta para o flanelinha. Pneu furado é o mínimo que você pode esperar. Num universo menos socialmente injusto, existem também os parquímetros, que só trabalham com moedas.

1 - GPS: maravilhas da tecnologia que facilitam o dia a dia de qualquer uma, especialmente as mais desorientadas. Se você tem problemas em se localizar em novos percursos, o GPS é uma mão na roda. E quem se garante na orientação geográfica, mas viaja bastante também se beneficia desse aparelhinho fantástico.

Decretada prisão preventiva de ex-policial



Foi decretada, na noite desta sexta-feira (29), a prisão preventiva do agente policial Evaristo Santana Filho, 40 anos. Ele é acusado de matar a mulher, a estudante de direito Luciana Souza, com quem havia casado três dias antes do assassinato, diante das duas filhas.
Segundo informações da Polícia Civil, uma equipe do Centro de Operações Especiais (COE), onde o acusado é lotado, cumpriu o mandado na noite de sexta-feira (29), encaminhando o acusado à sede da Corregedoria.
O policial estava com depoimento marcado para esta sexta-feira (29) na Corregedoria da Corporação, mas a sessão foi adiada sob alegação de que Evaristo estava sob efeito de medicamentos. Evaristo foi detido na clínica onde estava sendo medicado.

Com informações do Ibahia.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vacinação contra Meningite em Camaçari começa dia 6



A vacinação contra a meningite meningocócica tipo C, em Camaçari, tem nova data, 6 de fevereiro. O Município receberá 21.311 doses, que imunizarão crianças de dois meses a cinco anos incompletos (quatro anos, 11 meses e 29 dias) da sede e da orla. A data para a vacinação na zona rural ainda será definida.

O lançamento da campanha acontece na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Vila de Abrantes, na orla, a partir das 9h, com atividades lúdicas, distribuição de 300 camisetas para as crianças e as presenças do prefeito Luiz Caetano, Zé Gotinha, Maria Gotinha e secretários municipais.

No primeiro dia da campanha, 6 de fevereiro, a imunização acontece em 19 unidades de saúde (listadas abaixo) e na Associação de Moradores do Parque das Mangabas. Cerca de 800 profissionais e 59 veículos estão envolvidos na iniciativa.

Vale salientar que a vacina ficará disponível até junho nas unidades de saúde que participam da campanha, o que garante aos pais mais tranqüilidade e tempo para imunizar os filhos. As crianças só serão imunizadas se portarem o cartão de vacinação, pois é preciso comprovar que residem no Município.

A mudança na data da vacinação, antes prevista para o dia 30, foi ocasionada pelo atraso do caminhão que trouxe as vacinas de São Paulo para a Bahia, por conta das fortes chuvas que atingem a capital paulista.

Os menores de um ano que nunca foram vacinados contra a meningite C devem receber a primeira dose e agendar a segunda para 60 dias. Quando completar um ano de idade, terão direito a uma terceira dose, de reforço.

PONTOS DE VACINAÇÃO

Na sede, a imunização acontece nas UBS do Gravatá, Camaçari de Dentro, Gleba E, Gleba B, Policlínica do Centro e Nova Aliança, além das Unidades de Saúde da Família (USF) de Buri Satuba, Novo Horizonte, Phoc 3, Verde Horizonte e Parafuso.

Já na orla, tem vacinação nas UBS de Vila de Abrantes, Arembepe e Monte Gordo e nas USF de Areias, Barra do Jacuípe, Barra de Pojuca, Jauá e Fonte da Caixa.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Porque escolhi ser jornalista

Sempre quando me perguntam porque eu escolhi ser jornalista, a primeira resposta que me vem à cabeça é: Curiosidade. Mas descobri na faculdade que não foi apenas a curiosidade que me levou a escolher o curso. Descobri que a sede pela notícia e, principalmente, de transmiti-la a outras pessoas, foi outra razão que me motivou a optar pelo jornalismo.


Às vezes eu até titubeio, me entristeço com a profissão que escolhi. Somos mal remunerados, isso quando temos a sorte de conseguir um emprego. E não somos tão valorizados quanto deveríamos e gostaríamos. Mas foi a profissão que eu escolhi. E quer saber? ADORO!!!! Não me vejo em outro ramo, atrás de uma mesa fazendo contas, ou quem sabe fazendo um curativo (aff! odeio ver sangue), também não me vejo ensinando dentro de uma sala de aula, ou quem sabe advogando, defendendo um miserável assaltante, ladrão, homicida...


Quero levar a notícia a todos os lares, gosto de ver a reação das pessoas. Quer queira, quer não, é disso que sobrevivemos. Da notícia. Da sede pelo esclarecimento de um fato, de levar à tona uma injustiça e de cobrar que a justiça seja feita (isso não é um sonho). Sabemos que, apesar de existirem no nosso país três poderes, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, a Mídia muitas vezes faz o papel do quarto poder. É ela quem cobra que as injustiças sejam corrigidas (continua não sendo um sonho), que os fatos venham à tona, que parte do mundo saiba o que acontece do outro lado do mundo.


Em suma, ser jornalista é querer ter o mundo em suas mãos numa tela de televisão, de computador, numa folha de jornal...


Fernanda Melo é jornalista, formada pela Unibahia.

Jornalistas acreditam que blogs podem pautar a imprensa


Notícias exclusivas e assuntos diferenciados postados em blogs podem pautar a grande imprensa. É o que os jornalistas reunidos no painel "Jornalismo na rede", na Campus Party, acreditam. Um exemplo é o PEbodycount, blog sobre segurança público, mantido pelo jornalista Eduardo Machado e sua equipe, que retrata os índices de violência em Pernambuco. A página já chegou a pautar veículos e programas como Le Monde, Los Angeles Times, Profissão Repórter e Fantástico.

O blog apresenta números de homicídios e detalhes dos crimes que são atualizados diariamente. "A força disso é que quando o governo dizia que tinha tido um dia tranquilo, ou que a violência estava diminuindo, nós tínhamos esses dados para confrontar”, explica Machado.

O jornalista, que também é repórter do Jornal do Commercio de Pernambuco, conta que já rebateu uma informação oficial, de que uma das mortes registradas no estado teria sido causada por um atropelamento, saindo assim dos índices de criminalidade. Na realidade, os dados do blog, obtidos por fontes confiáveis, afirmavam que a pessoa havia sido morta a tiros. Para confrontar a informação oficial, os blogueiros postaram o texto “Atropelado por três tiros”, que gerou grande repercussão.

Para manter o blog, Machado conta com mais três profissionais na equipe e apoio da Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPE), que oferece R$ 1,5 mil de orçamento mensal para a manutenção da página.

Caminhos alternativos
Sem encontrar espaço nos grandes veículos ou patrocínio, muitos jornalistas optam por criar páginas independentes, como é o caso de Paulo Fehlauer, do blog garapa.org, coletivo multimídia, e André Deak, que mantém, ao lado de outros profissionais, o Haiti.org.br. No caso do portal sobre o Haiti, que é atualizado com informações gerais sobre o país, os jornalistas pretendem levantar uma verba para viajarem até o Haiti para cobrir o país de perto. Outra ideia é uma exposição com o trabalho dos principais fotógrafos que atuaram no Haiti.

Em todas essas investidas, os jornalistas não sabiam se teriam algum retorno ou não. “Nós sempre fizemos as coisas sem saber qual seria o retorno financeiro disso”, diz Fehlauer.

Nos blogs e sites alternativos, os profissionais acreditam que conseguem fazer o tipo de jornalismo que pretendem e investir nas reportagens multimídias, um grande diferencial. Deak só não entende porque os veículos brasileiros se afastam desse tipo de trabalho. “Os jornais do Brasil não valorizam a reportagem multimídia. É uma cegueira dos chefes de redação”.

Apesar de concordarem que o bom jornalismo custa caro, os profissionais criticam a cobrança de conteúdo na web. “Cobrar pelo conteúdo na internet é a vanguarda do atraso”, contesta Deak.

Exercício do jornalismo
Para exercer a profissão de jornalista, os palestrantes defenderam o fim da obrigatoriedade do diploma. Para eles, a faculdade é importante, mas não deve ser uma exigência para fazer jornalismo.

“Os melhores sites de economia são feitos por economistas. A faculdade é importante, mas é como no caso de publicidade, que é um curso aberto”, defendeu Marcelo Soares, jornalista profissional que escreve para o blog E você com isso?, da MTV.

Deak também é da mesma opinião. ”Os blogs nos mostraram que existe vida inteligente fora das redações”.

Maurício Stycer concorda e compara o trabalho de um blogueiro a de um jornalista. “Existem coisas que valem para qualquer mídia, como a apuração. São os princípios do bom jornalismo. A ideia do blog como ferramenta jornalística tem me fascinado”, declara.